A literatura é um espaço majoritariamente masculino. Por muito tempo, o impacto de pressões sócio culturais decretava que as mulheres se dedicassem exclusivamente ao lar. Até o começo do século XX, por exemplo, as que se atrevessem a publicar livros usando seus próprios nomes eram severamente criticadas. Esta desvantagem social deste os tempos mais remotos fez com que a produção literária feminina fosse numericamente inferior á dos homens.

No entanto, assim como em todas as esferas sociais, na literatura as mulheres também ocupam seus espaço cada vez mais.

No Brasil a mulher vem conquistando, com muita luta seu lugar  na literatura. Nísia Floresta Brasileira Augusta, nascida no Rio Grande do Norte, foi uma das primeiras mulheres a romper o espaço particular dos homens na Literatura e publicou textos  em jornais. Seu livro, “Direitos das mulheres e injustiça dos homens” (1932), é o primeiro a tratar dos direitos das mulheres à instrução e ao trabalho no Brasil. Outras escritoras também desafiaram o mundo literário brasileiro, como Ana Eurídice Eufrosina Barandas, considerada a primeira cronista do país; Raquel de Queiroz, primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras; Clarice Lispector, uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX; e Nélida Pinon, primeira mulher a ser Presidente da Academia.